Introvertidos geralmente têm expectativas sociais mais pessimistas do que suas experiências reais
As expectativas dos introvertidos sobre as interações sociais são mais pessimistas do que o que eles experimentam, revela o estudo da Johns Hopkins.
Imagine-se convidado para um evento social, onde a perspectiva de interagir com muitas pessoas, seja em uma atmosfera social ou profissional, não é exatamente o seu ideal. Você não esconde a expectativa de que essas interações possam ser pouco agradáveis e até mesmo desgastantes emocionalmente. Naturalmente, a preocupação com o seu desempenho social também surge, criando uma tensão prévia ao grande dia.
À medida que o evento se aproxima, sua mente se encarrega de pintar diversos cenários pessimistas, alimentando as apreensões. Porém, quando o momento chega, você se surpreende ao perceber que a realidade é menos desprazerosa do que havia predito. Mais surpreendente ainda é perceber que sua performance social superou as suas próprias expectativas.
Isso é algo que se repete com frequência comigo; é um cenário com o qual eu me identifico profundamente. Muitas vezes, eu me vi praticamente arrastada para eventos sociais, enfrentando a relutância interior, fazendo previsões de desprazer mas frequentemente saindo de lá com uma mistura de cansaço e orgulho pela minha capacidade de me sair muito melhor do que eu imaginava.
Porque será que algumas pessoas parecem prosperar em ambientes sociais intensos, enquanto outras os veem com temor? Uma pesquisa recente realizada por Erik Helzer, professor assistente de administração e organização na Johns Hopkins Carey Business School, mergulhou nessa questão intrigante, que possui implicações importantes para o mundo dos negócios e além.
O estudo focou em como introvertidos e extrovertidos encaram as interações sociais, especificamente em um evento de networking. Antes de se envolverem em 30 minutos de interação com estranhos em um coquetel, os participantes foram questionados sobre suas expectativas em relação à experiência. Surpreendentemente, muitos expressaram pessimismo e anteciparam que a situação seria mentalmente desgastante, levando-os a se sentirem pior depois.
Os resultados revelaram que os introvertidos, em particular, nutriam expectativas mais negativas em relação à interação social. No entanto, a realidade mostrou um cenário diferente: embora os extrovertidos pouco surpreendentemente tenham experimentado um aumento significativo em sentimentos, indivíduos introvertidos também experienciaram sentimentos melhores do que o esperado. Cerca de 40% dos participantes que temiam sentir-se pior após a interação acabaram se sentindo notavelmente melhores do que no início do estudo.
De forma interessante, a pesquisa também revelou que a percepção das habilidades sociais variava entre os participantes. Os extrovertidos foram considerados mais habilidosos socialmente, o que não foi uma grande surpresa. No entanto, a lacuna entre as habilidades dos extrovertidos e introvertidos diminuiu consideravelmente entre os introvertidos que temiam ser avaliados negativamente. Parece que esses introvertidos autoconscientes compensaram sua timidez, agindo de forma mais extrovertida para causar uma impressão positiva em seus pares.
Essa pesquisa tem implicações importantes para o mundo dos negócios, pois a habilidade de socializar é considerada fundamental para o sucesso profissional e pessoal. O estudo nos lembra que nossas expectativas podem não refletir totalmente como as interações sociais nos afetam no momento. Na maioria das vezes, essas experiências são mais positivas do que imaginamos.
E você, costuma ter expectativas pouco positivas em relação aos eventos de socialização? As suas expectativas costumam se confirmar, ou você costuma sair-se e sentir-se melhor do que o que era expectado? Deixe aqui seu comentário. Vou adorar ler!
Vejo você no próximo!
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Eu sou Marta Leite, mãe, esposa, Humanistic Professional Coach – IHCOS®, CEO fundadora do site Introvertidamente. Sou uma introvertida intuitiva de Carl Jung, uma INFJ da tipologia Myers Briggs Type Indicator®, ou MBTI®. Sou certificada no Indicador de Preferências Psicológicas Instrumento MBTI® Step I™ e MBTI® Step II Myers Briggs Type Indicator®. O objetivo do meu trabalho é transformar a vida das pessoas através do autoconhecimento. Ajudando as pessoas – as de tipo de preferência de personalidade introvertida principalmente – a desenvolverem os seus potenciais e a se sentirem confiantes.