Superando os desafios de compartilhar mais sobre si mesmo
Superando os desafios de compartilhar mais sobre si mesmo sem se sentir super exposto ou desconfortável, e criando relações significativas.
Um pouco sobre mim …
À medida em que eu fui me conhecendo e analisando mais profundamente as minha dificuldades nas interações sociais, eu descobri que havia outro motivo pelo qual eu não me sentia confortável em compartilhar mais sobre mim mesma: eu também tinha a crença de que as pessoas não se interessariam pelas minhas histórias. Eu tinha uma sentimento de insegurança de que minhas experiências não eram importantes o suficiente para compartilhar, ou que o que eu tinha a dizer não seria interessante para as outras pessoas. Nas minhas interações cotidianas com pessoas com as quais eu gostaria de ter vínculos de amizade, eu apenas ouvia as histórias delas, mas raramente compartilhava algo sobre mim mesma. Embora fosse uma ouvinte atenta, as conversas não evoluíam para um senso de intimidade ou confiança mútua.
Com o tempo, percebi que isso acabava por me impedir de criar conexões reais com as pessoas. O que me levou a concluir que, se eu quisesse estabelecer conexões genuínas com as pessoas, precisaria identificar que tipo de barreiras eu poderia estar criando. Não foi difícil reconhecer minhas crenças equivocadas. Para você ter uma ideia, eu era tão relutante em falar sobre mim mesma, sentimentos e impressões inclusos, que meu esposo me achava a pessoa mais difícil do mundo de se conhecer. Você deve imaginar o que é que isso significa dentro de um relacionamento afetivo, não é mesmo?
Como introvertida, nunca fui naturalmente inclinada a iniciar conversas ou a revelar informações pessoais. Mas, aqui está o ponto crucial: esse compartilhamento é essencial para construir conexões autênticas. De acordo com a psicologia, empatia, vulnerabilidade, apoio mútuo e trocas de experiências são componentes vitais para criar relações significativas. Portanto, é fácil concluir que sem essa abertura para revelar um pouco sobre nós mesmos, não há espaço para estabelecer confiança, descobrir interesses em comum ou criar conexão emocional. Isso significa que se você se depara com essa dificuldade, é importante não apenas reconhecê-la, mas também descobrir maneiras de compartilhar mais sobre você de forma confiante e confortável para a sua natureza introvertida.
Como você se sente em relação ao compartilhar coisas sobre si mesmo?
É possível que essa seja uma dificuldade também sua? Isso pode ser uma tendência da sua natureza introvertida, ou é possível que existam outros elementos atuando aqui (como era no meu caso?) Se ainda não sabe, aqui vão algumas questões a fazer a si mesmo que podem ajudar você a saber se tem e como isso pode estar interferindo nas suas relações no geral:
- O que você sente quando pensa em compartilhar algo pessoal com alguém?
- Existe alguma razão específica pela qual você acha difícil compartilhar informações pessoais?
- Você sente que a sua reserva ao compartilhar pode estar afetando suas relações de alguma forma?
- Como você se sente quando outras pessoas compartilham informações pessoais com você?
- Você acredita que as suas experiências são importantes o suficiente para serem compartilhadas? Por quê ou por que não?
- Quais são os pensamentos que passam pela sua mente quando você considera compartilhar algo pessoal?
- Você se preocupa com o que os outros podem pensar se você compartilhar mais sobre você mesmo?
- Você já teve alguma experiência positiva ao se abrir mais com alguém? Como isso fez você se sentir?
Como compartilhar mais sobre si mesmo de maneira autêntica e confortável
Existem várias estratégias que um introvertido pode adotar para se aproximar das pessoas de maneira autêntica:
Defina um propósito claro
Antes de iniciar uma conversa, tenha em mente um objetivo específico, seja conhecer alguém novo ou estabelecer uma conexão profissional. Ter um propósito definido pode ajudar a focar sua energia e tornar a interação significativa, e consequentemente mais aberto em compartilhar sobre si mesmo.
Escolha ambientes confortáveis
Opte por ambientes que sejam mais tranquilos e menos sobrecarregantes para você. Isso pode diminuir a pressão social e permitir que você se sinta mais à vontade para compartilhar. Um local mais privado como um encontro em um café traz naturalmente uma atmosfera de abertura bem melhor do que uma conversa em um banco no transporte público, não é mesmo?
Prepare tópicos de conversa
Antecipe possíveis tópicos de conversa e ideias para compartilhar. Isso pode dar a você mais confiança durante a conversa e ajudar a evitar momentos de silêncio desconfortáveis.
Escute ativamente
Enquanto você pode se sentir desconfortável em revelar muito sobre si mesmo, mostrar interesse genuíno pelos outros é uma ótima maneira de criar conexões. Concentre-se em ouvir ativamente o que os outros estão dizendo e faça perguntas relevantes.
Compartilhe gradualmente
Não é necessário revelar todos os detalhes de sua vida de uma vez. Comece compartilhando pequenas informações e experiências, e à medida que a confiança entre você e a outra pessoa aumentar, você pode compartilhar mais profundamente.
Encontre interesses comuns
Ao identificar interesses compartilhados, você pode se sentir mais à vontade para falar sobre esses tópicos, permitindo que a conversa flua mais naturalmente. É bem mais fácil inserir pequenas informações sobre si mesmo enquanto fala sobre as novidades no ramo da fotografia para aquele amigo que compartilha com você tal interesse.
Pratique a vulnerabilidade
Compartilhar algumas experiências pessoais ou emoções pode criar um senso de conexão mais profundo. Comece com coisas pequenas e positivas e, com o tempo, você poderá se sentir mais à vontade para compartilhar aspectos mais significativos.
Estabeleça limites
Lembre-se de que você não precisa compartilhar tudo sobre si mesmo. É perfeitamente aceitável definir limites e compartilhar apenas o que você se sente confortável compartilhando.
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Lhe vejo no próximo!
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Eu sou Marta Leite, mãe, esposa, Humanistic Professional Coach – IHCOS®, CEO fundadora do site Introvertidamente. Sou uma introvertida intuitiva de Carl Jung, uma INFJ da tipologia Myers Briggs Type Indicator®, ou MBTI®. Sou certificada no Indicador de Preferências Psicológicas Instrumento MBTI® Step I™ e MBTI® Step II Myers Briggs Type Indicator®. O objetivo do meu trabalho é transformar a vida das pessoas através do autoconhecimento. Ajudando as pessoas – as de tipo de preferência de personalidade introvertida principalmente – a desenvolverem os seus potenciais e a se sentirem confiantes.