Você é um introvertido confiante?

Muitos introvertidos são pessoas confiantes e a introversão não é sobre falta de confiança, apenas caracteriza aqueles que são mais estimulados pelos processos internos do que pela ação e interação externas. Onde um tipo de personalidade introvertida pode não procurar ativamente e desfrutar de grandes interações sociais, esta é uma preferência e não uma aversão. Eles apenas preferem o consolo da solidão, pelo menos em intervalos regulares, para recarregar suas baterias.

Para uma pessoa mais extrovertida, isso pode parecer timidez ou resistência à participação. Se você é introvertido, você e outros podem confundir essa preferência como sendo falta de confiança. Você também pode se sentir socialmente inadequado de alguma forma por causa disso. Ao reconhecer e entender este aspecto de sua personalidade, você pode trabalhar com ele ao invés de ser pavimentado por ele, aprendendo maneiras de gerenciar as expectativas de outras pessoas, assim como as suas.

Bill Gates, fundador da Microsoft e um dos empresários mais bem sucedidos do mundo, é, por natureza, um introvertido, mas ele definitivamente não carece de autoconfiança. Em contraste, Barbra Streisand é uma cantora, atriz e produtora de filmes premiada, com uma personalidade extrovertida maior do que a vida. Ela, algumas vezes, sofreu com um medo paralisante. Ambos aprenderam como suas personalidades os afetam e trabalharam, em vez de contra, para se tornar pessoas bem-sucedidas e confiantes.

Os extrovertidos podem ter falta de confiança?

Sim. Embora os extrovertidos sejam estimulados por ação e interação fora de seus próprios pensamentos, eles ainda podem sofrer de falta confiança em certas situações.

Somos todos uma mistura de circunstâncias e experiências, juntamente com qualquer predisposição genética. Como todos os outros, os extrovertidos aprendem sobre como sentir confiança através da experiência. A diferença é que eles podem estar mais dispostos a experimentar novas experiências, assumir riscos e, geralmente, abrir-se a aprender e se sentir mais confiante sobre essas experiências.

Muitas vezes nos admiramos como as crianças introvertidas ‘desabrocham’ em adultos seguros e felizes. Comparamos isso com uma metamorfose. No entanto, talvez não sejam as crianças que mudam, mas seus ambientes. Como adultos, eles conseguem selecionar as carreiras, os cônjuges e os círculos sociais que lhes convém. Eles não precisam viver em qualquer cultura em que são colocados.

E quanto à timidez?

A timidez não é a mesma coisa que a introversão. De muitas maneiras, a timidez é uma experiência aprendida e é caracterizada pela autoconsciência, auto-avaliação negativa e auto-preocupação. Algumas pessoas podem ser mais propensas à timidez, e isso pode ser mais verdade para os introvertidos, mas não exclusivamente. Algumas pessoas podem ser mais tímidas em momentos específicos de suas vidas. A adolescência, por exemplo, é muitas vezes caracterizada por autoconsciência extrema e preocupação que cria timidez. Tanto assim que estas são facetas aceitas da experiência da adolescência, mas que a maioria das pessoas “perdem” quando amadurecem. No entanto, para alguns, a timidez pode tornar-se incapacitante, ligada à extrema ansiedade e pode tornar a vida miserável.

As boas notícias sobre a timidez, no entanto, é que existem muitas coisas que podem ajudar a aprender a gerenciá-la, desde a terapia comportamental cognitiva até a utilização de algumas ferramentas sociais que ajudam a criar uma atitude confiante e, com o tempo, uma maior confiança.

Fonte: I Want to be Confident de Harriet Griffey (Hardie Grant)

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