Como não se preocupar com o que os outros pensam de você
Já se pegou negando as suas preferências pessoais e sociais só porque você não quer que os outros pensem mal sobre você ou lhe achem estranho ou esquisito?
Você se vê constantemente se preocupando com o que os outros pensam de você? Você está preocupado que as pessoas possam estar julgando você e o que você está fazendo? Como seres humanos, estamos naturalmente inclinados a nos importar com o que as outras pessoas pensam. Queremos ser amados, queridos e aceitos.
Como introvertido, é possível que você esteja frequentemente negando as suas preferências pessoais e sociais só porque você não quer que os outros pensem mal sobre você ou lhe achem estranho ou esquisito? Isso pode significar fingir ser mais extrovertido do que realmente somos. Frequentarmos lugares que desprezamos com “amigos” dos quais não gostamos. Começamos a criar desculpas para nossas preferências pessoais – como se houvesse algo de criminoso nelas.
Podemos até adotar as aspirações e sonhos de outras pessoas em um esforço para ganhar aceitação. Não podemos lidar com a aparência de desaprovação nos rostos de nossos amigos quando dizemos a eles que queremos ser escritores ou desenhistas – você nunca ganhará muito dinheiro fazendo isso, eles dizem – então escolhemos metas que parecem mais impressionantes.
Com certeza, querer ser visto positivamente não é uma coisa ruim. Todos nós precisamos de um pouco de consciência de como os outros nos vêem para nos manter equilibrados e sintonizados com a forma como afetamos os outros. Mas muita preocupação sobre o que as pessoas pensam pode nos levar a valorizar apenas o que os outros querem de nós, e não o que desejamos e precisamos.
Com certeza, querer ser visto positivamente não é uma coisa ruim. Todos nós precisamos de um pouco de consciência de como os outros nos vêem para nos manter equilibrados e sintonizados com a forma como afetamos os outros. Mas muita preocupação sobre o que as pessoas pensam pode nos levar a valorizar apenas o que os outros querem de nós, e não o que desejamos e precisamos.
Se você reconhece que se preocupa em excesso sobre como as outras pessoas pensam sobre você, e principalmente se você tende a fazer sacrifícios em relação às suas preferências pessoais porque julga que será criticado ou não aceito, você precisa de algumas dicas para lhe ajudar a lidar com isso:
Dica #1: Especifique com quem você está preocupado.
Nossos cérebros adoram generalizar demais. Se o seu cérebro faz você se preocupar que as “pessoas” vão julgá-lo, “todo mundo” vai pensar mal de você, ou “alguém” vai falar mal você, pergunte a si mesmo quem exatamente? Dê “nome aos bois” como costumamos dizer. Relacione as pessoas específicas que você tem medo de lhe julgar. E observe como “todo mundo” encolhe apenas para o seu chefe ou o seus pais, não para todo mundo. Resultado: muito mais fácil de lidar, não é?
No meu grupo no Facebook, eu perguntei o quanto os membros se preocupavam com o que os outros pensavam. Para minha surpresa, muitos foram categóricos em afirmar que se importavam mais com o que as pessoas queridas e próximas pensavam, e pouco ou nada com o que os “de fora” pensavam.
Se mesmo assim você ainda está no grupo dos que se preocupam com o que os outros pensam, talvez seja o caso de ler a dica seguinte.
Dica #2: Mantenha as coisas em perspectiva.
Dizem que as pessoas se importariam muito menos com o que os outros pensam sobre elas se soubessem o pouco que os outros pensam sobre elas. E é verdade: todo mundo tem o suficiente para ocupar sua mente. Eles também têm suas próprias inseguranças. Se você está preocupado sobre como você se sai com alguém que você acabou de conhecer, lembre-se de que eles provavelmente estão fazendo o mesmo que você.
Através de nossas vidas, na maioria das vezes, estamos focados em nós mesmos. Isto é normalmente o mesmo para todos, incluindo aqueles que você pode estar pensando que estão julgando você. As pessoas passam a vida se preocupando com o que os outros pensam e geralmente não estão realmente julgando você ou qualquer outra pessoa. Tente perceber que todos têm suas próprias vidas e coisas com as quais precisam lidar. Eles normalmente estarão pensando em si mesmos e não em você.
Dica #3: Pare de se desculpar.
Uma maneira fácil de perceber se você gasta muito tempo se preocupando com o que os outros pensam é se você se encontra constantemente se desculpando com os outros pelo modo como você é.
Se você fez algo errado e um pedido de desculpas é bem justificado nessa situação, então vá em frente, desculpe! Mas não fique preso ao hábito de pedir desculpas apenas por ser quem você é. Destacar-se da multidão, expressar opiniões diferentes ou se importar com algo que é importante para você não é uma causa real para um pedido de desculpas.
Dica #4: Lembre-se do que é importante para você.
Você já fez escolhas ou seguiu um caminho específico porque é o que os outros queriam para você ou porque achava que “deveria”? Se sim, então você já sabe que isso raramente termina bem. Não importa se está se esforçando para conseguir um emprego que você não pode suportar, mas que deixa seus pais felizes, ou recusando uma grande oportunidade, porque você acha que seus amigos não “entenderiam” – é praticamente impossível ser feliz como qualquer outra coisa. do que o seu eu mais autêntico.
Você é você mesmo; use essa liberdade para agir de acordo com seus próprios objetivos. Você não deve impressionar ninguém, essa é a sua vida, lembre-se, concentre-se no que é importante para você.
Dica #5: Saia da sua cabeça.
Você tem uma tendência a analisar demais tudo? Como introvertido, é quase certo que sim, você tende a analisar as coisa demais. Quando estamos preocupados com o que os outros pensam de nós, podemos cair na armadilha de constantemente questionar e nos preocupar com cada palavra e ação. Tome a decisão de parar isso imediatamente. Pare de doar sua energia para coisas que você não pode controlar.
As pessoas vão julgar você. Isso é a vida. Mas também é importante lembrar que as pessoas estão julgando você bem menos de quanto sua mente estaria levando a acreditar. Mas por que se preocupar com o que você não pode controlar? É como você se sente em relação às suas escolhas que é importante, por isso concentre-se em torná-las o melhor que elas podem ser, para sua própria felicidade.
Dica #6: Esteja realmente consciente de quem você se cerca.
Com que tipo de pessoas você está se cercando? É sempre mais fácil ser você mesmo e se sentir bem com a vida quando você está cercado por pessoas que o elevam e inspiram, em vez de passar seus dias cercado por pessoas críticas e negativas que sugam a energia de seus sonhos.
Obviamente, nem sempre você vai alinhar em tudo com todos que conhece. E por que você seria assim? A vida seria entediante se todos compartilhássemos as mesmas ideias e crenças.
No entanto, ter pelo menos um pequeno grupo de pessoas com quem você pode ser o seu eu absoluto pode ser extremamente benéfico. Afinal, quanto mais tempo você puder gastar como seu eu autêntico, mais feliz você será.
O objetivo final seria viver cada segundo como seu eu autêntico absoluto, mas todo progresso, por menor que seja, é algo para celebrar.
Dica #7: Desafie suas crenças.
As pessoas que estão preocupadas com o julgamento alheio geralmente carregam crenças perfeccionistas – elas geralmente pensam que apenas um desempenho social perfeito evitará críticas duras e inevitáveis.
Aqui está uma maneira de desafiar essas crenças: cometer alguns erros de propósito e ver o que acontece. Envie um e-mail com um erro de digitação deliberado ou permita alguns segundos de silêncio constrangedor durante uma conversa. Você aprenderá o que geralmente acontece quando você comete um erro: nada.
Para finalizar, como introvertidos, nós geralmente tendemos a ser autocríticos e duros com nós mesmos, e é provável que grande parte desta preocupação em relação ao que os outros pensam sobe você resida em suas expectativas em relação a si mesmo. Muitos dos membros do nosso grupo no Facebook responderam que não têm exatamente uma preocupação com o que os outros pensam sobre eles. Mas, pelo contrário, são seus próprios algozes criticando a si mesmo de forma bastante severa.
E você, quer falar aqui sobre o quanto se preocupa ou não com o que os outros pensam de você? Vou adorar saber!
Até o próximo!
Foto de Niklas Hamann no Unsplash
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Eu sou Marta Leite, mãe, esposa, Humanistic Professional Coach – IHCOS®, CEO fundadora do site Introvertidamente. Sou uma introvertida intuitiva de Carl Jung, uma INFJ da tipologia Myers Briggs Type Indicator®, ou MBTI®. Sou certificada no Indicador de Preferências Psicológicas Instrumento MBTI® Step I™ e MBTI® Step II Myers Briggs Type Indicator®. O objetivo do meu trabalho é transformar a vida das pessoas através do autoconhecimento. Ajudando as pessoas – as de tipo de preferência de personalidade introvertida principalmente – a desenvolverem os seus potenciais e a se sentirem confiantes.